2003/11/15
O Teste
Estranho score de 91/100. Nunca me vi como um austríaco. Para memória futura, aqui ficam os resultados:
Escola Austríaca: 21
Chicago: 3 (convictamente)
Lord Keynes: 1 (na dúvida)
Karl Marx: 0
Escola Austríaca: 21
Chicago: 3 (convictamente)
Lord Keynes: 1 (na dúvida)
Karl Marx: 0
Ódios de Estimação
Motivado por esta posta no excelente Mar Salgado, é com outros olhos que leio um artigo no Público de hoje.
«"Ferro Rodrigues admitiu que existem 99 por cento de probabilidades de se recandidatar ao cargo de secretário-geral do PS, em Novembro de 2004, caso se chegue "à situação limite de ninguém mais querer avançar" e Manuel Maria Carrilho ficar na iminência de "concorrer sozinho"».
Ferro queixou-se ainda por Durão Barroso não lhe ter telefonado na sequência do atentado contra as tropas italianas no Iraque.
Ao mesmo tempo, porém, reconheceu que "enquanto líder do maior partido da oposição, não mantém contactos com o primeiro-ministro desde a ruptura nas negociações para a lei de financiamento dos partidos políticos." (excelente motivo para rupturas do "diálogo"...
Apesar disso (pasme-se - eu, pelo menos, pasmo-me), negou "estar de relações cortadas com o ministro de Estado e da Defesa, Paulo Portas". Espantoso, se se tiver presente o facto de, no discurso da rentrée, Portas ter sido escolhido para "interlocutor pivilegiado" de Ferro...
Feero Rodrigues tem-se desdobrado em grandes entrevistas (RTP, Visão, Antena 1), mas oposição que se veja, nada.
Nada tenho com a "vida interna do PS". Mas este estado de coisas é mau, parece-me, até para o próprio Governo.
Poderá FR libertar-se dos seus "ódios de estimação"? Por enquanto, tem-se limitado a coleccioná-los avidamente.
«"Ferro Rodrigues admitiu que existem 99 por cento de probabilidades de se recandidatar ao cargo de secretário-geral do PS, em Novembro de 2004, caso se chegue "à situação limite de ninguém mais querer avançar" e Manuel Maria Carrilho ficar na iminência de "concorrer sozinho"».
Ferro queixou-se ainda por Durão Barroso não lhe ter telefonado na sequência do atentado contra as tropas italianas no Iraque.
Ao mesmo tempo, porém, reconheceu que "enquanto líder do maior partido da oposição, não mantém contactos com o primeiro-ministro desde a ruptura nas negociações para a lei de financiamento dos partidos políticos." (excelente motivo para rupturas do "diálogo"...
Apesar disso (pasme-se - eu, pelo menos, pasmo-me), negou "estar de relações cortadas com o ministro de Estado e da Defesa, Paulo Portas". Espantoso, se se tiver presente o facto de, no discurso da rentrée, Portas ter sido escolhido para "interlocutor pivilegiado" de Ferro...
Feero Rodrigues tem-se desdobrado em grandes entrevistas (RTP, Visão, Antena 1), mas oposição que se veja, nada.
Nada tenho com a "vida interna do PS". Mas este estado de coisas é mau, parece-me, até para o próprio Governo.
Poderá FR libertar-se dos seus "ódios de estimação"? Por enquanto, tem-se limitado a coleccioná-los avidamente.
2003/11/14
O destino
O Sumo de Laranja afirma: «a história política recente já mostrou o destino que está reservado a estes partidos sem uma clara origem ideológica, mantas de retalhos onde tudo cabe, o destino é uma página em branco».
Já demonstrou, sim senhor! O principal de entre eles está no Governo.
Já demonstrou, sim senhor! O principal de entre eles está no Governo.
2003/11/13
Pinto da Costa e a Casa Pia (II)
De início, senti-me de facto plagiado, mas depois, pensando melhor, fiquei reconfortado ao constatar que há mais portistas racionais (se é que a “bola” tem algo de racional...). Santiago neles “Manel”, que são piores que mouros!!!...
Pequena explicação sobre o Teste
Em relação a algumas observações que recebemos no Mata-Mouros acerca da junção do retrato de Keynes com a legenda "Neoclássico", cumpre-me dizer o seguinte:
- Como pode ser comprovado no site do Ludwig von Mises Institute, o teste tem 4 respostas possíveis: "the austrian answer"; "the socialist answer"; "the Chicago answer"; "the keinesian/Neoclassical answer".
- Como pode ser comprovado no site do Ludwig von Mises Institute, o teste tem 4 respostas possíveis: "the austrian answer"; "the socialist answer"; "the Chicago answer"; "the keinesian/Neoclassical answer".
O Teste
Um mediano “score” de 66%. Serei menos liberal? Mais filo-americano? Obviamente não-keynesiano. E certamente pessoa de bem! Eis a repartição das minhas preferências:
Mises – 9
Friedman – 14
Keynes/Marshall – 2
Marx – 0 (atestado de pessoa de bem)
Talvez “atlantista”? Vá lá saber-se o que isso é... Seja como for, meu Caro CAA, não entres em angústia existencial...
Mises – 9
Friedman – 14
Keynes/Marshall – 2
Marx – 0 (atestado de pessoa de bem)
Talvez “atlantista”? Vá lá saber-se o que isso é... Seja como for, meu Caro CAA, não entres em angústia existencial...
Pinto da Costa e a "Casa Pia"
Ficamos a saber que o Manuel da Grande Loja é portista mas não vai muito à bola com o Pinto da Costa. Até fiquei com suspeitas que se trata de um dos Mata-Mouros. Isto é, claro, se eu não soubesse melhor...
O TESTE
Não me correu bem. Não sou economista e entrei em campo nervoso. Fui apanhado de surpresa (falta de concentração competitiva) em alguns momentos do encontro. O resultado foi 77 em 100. A saber:
Austríaca - 15
Chicago - 7
Keynesiana/Neoclássica - 3 (à traição e em nítido fora de jogo).
Austríaca - 15
Chicago - 7
Keynesiana/Neoclássica - 3 (à traição e em nítido fora de jogo).
2003/11/12
Parabéns ao Benfica por este empate arrancado a ferros
Costumo ir todas as manhãs a um pequeno café junto a minha casa. O dono, Sr. Augusto, é um portista de gema e, invariavelmente, a nossa breve conversa trata dos assuntos da bola. Hoje falamos sobre o jogo em atraso que o Benfica iria cumprir na Madeira. Mostrei alguns receios quanto ao resultado.
- Eles até estão a jogar melhor - disse. O Sr. Augusto, às voltas com a máquina do café, virou-se lentamente para mim com um ar de profundo desdém intelectual.
- Estão a jogar melhor? Com o Beira-Mar foi aquela vergonha, depois lá ganharam a uns amadores da Suécia e aos desgraçados do Alverca, e estão a jogar melhor? Desculpe lá, mas anda a ler muitos jornais de Lisboa!
Atrapalhado, balbuciei uma tentativa de explicação misturada com uma negação titubeante, género S. Pedro, sobre a minha relação com os jornais da capital.
De dedo em riste, o Sr. Augusto sentenciou:
- Hoje é que se vai ver o que é que eles estão a jogar. Se empatarem é uma sorte.
E foi.
- Eles até estão a jogar melhor - disse. O Sr. Augusto, às voltas com a máquina do café, virou-se lentamente para mim com um ar de profundo desdém intelectual.
- Estão a jogar melhor? Com o Beira-Mar foi aquela vergonha, depois lá ganharam a uns amadores da Suécia e aos desgraçados do Alverca, e estão a jogar melhor? Desculpe lá, mas anda a ler muitos jornais de Lisboa!
Atrapalhado, balbuciei uma tentativa de explicação misturada com uma negação titubeante, género S. Pedro, sobre a minha relação com os jornais da capital.
De dedo em riste, o Sr. Augusto sentenciou:
- Hoje é que se vai ver o que é que eles estão a jogar. Se empatarem é uma sorte.
E foi.
O primeiro acto de heroísmo
Os militares portugueses da GNR já foram heróis. Hoje mesmo, quando aturaram a imbecilidade alucinante das perguntas dos Srs. jornalistas acerca da sua missão: «não tem medo de que surjam atentados?»; «não acha que esta missão é demasiado perigosa?»; «porque é que quer ir para um sítio onde há tanta guerra?». Os familiares foram, também, perturbados nas suas angústias pelo histerismo dos profissionais da informação ansiosos por se depararem com os receios e a dor de quem vê os seus partir. Uma tentativa parola de esgravatar os sentimentos dos outros numa hora de desespero.
Mas foi a primeira batalha que os soldados e as suas famílias tiveram de travar. Para já, venceram.
BOA SORTE!
Mas foi a primeira batalha que os soldados e as suas famílias tiveram de travar. Para já, venceram.
BOA SORTE!
Sampaio admite riscos da missão da GNR
Que seria de nós, portugueses, sem a palavra lúcida, avisada e perspicaz da luminária política que ocupa o cargo de Presidente da República? Ele vê o que ninguém pode, ele pensa o que ninguém alcança, ele conclui o que ninguém infere. Ele é a figura mais emblemática do estado actual do sistema político português. É o símbolo dos elevadíssimos ideais revolucionários de toda uma geração.
Sempre que nós, portugueses, estivermos desanimados e à beira de uma depressão colectiva, basta-nos encarar este rosto assimétrico, aquele olhar vivo de inteligência e intrepidez, esta figura enérgica e carismática, para considerarmos que, afinal, podíamos estar muito pior do que supúnhamos.
Sempre que nós, portugueses, estivermos desanimados e à beira de uma depressão colectiva, basta-nos encarar este rosto assimétrico, aquele olhar vivo de inteligência e intrepidez, esta figura enérgica e carismática, para considerarmos que, afinal, podíamos estar muito pior do que supúnhamos.
República das bananas (IX)
Meu Caro Nuno, eu confesso-lhe que já estou enjoado com o "tempo de antena" e, se lhe juntar mais este folhetim, fico enojado. Mas não é nada que eu não tivesse já previsto.
2003/11/11
Fair Play
A elevação do Irreflexões é rara, mesmo na blogosfera. Também por isso, é notável.
A Hillary é que era
A excelente rapaziada do Barnabé descuidou-se um pouco. Então não é que, encantados com a prestação da Hillary Clinton no imperdível "Daily Show", de Jon Stewart, chegam ao ponto de colocar a dúvida metódica de votar ou não na senhora caso ela se candidate à Presidência!!!
Então como é, caros Barnabés?! Tenham calma, vocês ainda não são americanos! Portugal ainda existe e fora daqui o vosso voto só conta para o Parlamento Europeu. Para a Presidência americana é que não. Por muita vontade que tenham, já que revelaram o vosso filo-americanismo, até agora escondido (comparável ao dos melhores), acho que, mesmo assim, as autoridades americanas não vos vão deixar fazer aqueles furinhos complicadíssimos nos cartões de voto.
De qualquer modo, parabéns! Continuem a assumir-se, saiam do armário! Comecem, desde logo, por mudar o nome do vosso blogue do portuguesíssimo Barnabé para Yankie Doodle Dandy.
(Para ver Hillary no Daily Show, clique aqui)
Então como é, caros Barnabés?! Tenham calma, vocês ainda não são americanos! Portugal ainda existe e fora daqui o vosso voto só conta para o Parlamento Europeu. Para a Presidência americana é que não. Por muita vontade que tenham, já que revelaram o vosso filo-americanismo, até agora escondido (comparável ao dos melhores), acho que, mesmo assim, as autoridades americanas não vos vão deixar fazer aqueles furinhos complicadíssimos nos cartões de voto.
De qualquer modo, parabéns! Continuem a assumir-se, saiam do armário! Comecem, desde logo, por mudar o nome do vosso blogue do portuguesíssimo Barnabé para Yankie Doodle Dandy.
(Para ver Hillary no Daily Show, clique aqui)
Um dia em Santa Maria
Há muito tempo que um artigo num jornal não me dizia tanto. Esmagador na descrição do país que ainda somos.
O mistério de uma certa credibilidade mediática e judicial
«Pedro Namora, que tem assumido a denúncia do escândalo na Casa Pia de Lisboa, partilhou várias residências, entre 1981 e 1995, com um homem que se assumiu como pedófilo».
(via Barnabé)
(via Barnabé)
2003/11/10
Sobre a demagogia dos que se pensam anti-demagogos
José Adelino Maltez esclarece, no Diário Digital, o sentido da expressão "demagogo", que, como se sabe, é uma das mais propícias aos exercícios retóricos daqueles que o são mas julgam que não.
Cara Lolita
Sei que não tem razão.
Olhe que é precipitado fazer juízos de valor sobre quem não se conhece e sobre o que não se conhece.
Olhe que é precipitado fazer juízos de valor sobre quem não se conhece e sobre o que não se conhece.
Pedido de desculpas
Acabei de de ver numa televisão o Ministro da Agricultura pedir desculpas aos bombeiros portugueses «pela má interpretação que as suas declarações possam ter causado». Incrível! Do mais politicamente correcto que pode existir. Um Ministro expressa a sua opinião, certa ou errada; apesar de dizer permanecer no sentido das declarações que proferiu, pede perdão (segundo me asseguraram, pela terceira vez) pelas diversas e desviadas interpretações que outros possa fazer daquilo que disse.
Guterres deixou Escola e está no meio de nós.
Guterres deixou Escola e está no meio de nós.
Eurobarómetro
Alguns resultados do Eurobarómetro divulgado hoje (texto completo aqui, documento pdf, 4MB ).
Respostas dos inquiridos portugueses e média dos 15 Estados-membros actuais:
1.Que tipo de texto elaborou a Convenção Europeia?
34% dos portugueses respondeu correctamente (um projecto de tratado costitucional). A média europeia é de 29%.
2. A Convenção elabourou um projecto de tratado constitucional. Pretende lê-lo?
Sim: 55%
média europeia: 48%.
3. O documento final da Convenção tornar-se-á automaticamente a Constituição Europeia?
Sim: 32% (média europeia: 51%...).
Nota: nesta pergunta, os portugueses são, de entre os cidadãos dos actuais estados-membros, os que menos responderam "sim".
4. O documento final da Convenção será sujeito a votação nos parlamentos nacionais?
Sim: 60%
média europeia: 66%
5. O documento final será submetido a referendo em cada um dos Estados-Membros?
Não: 31%
média europeia (de "nãos"): 43%
6. Grau de satisfação com os resultados da Convenção:
% de respostas "muito satisfeito": 27%
média europeia: 29%
País mais satisfeito: Bélgica (38%)
7. Concorda com uma Constituição para a União Europeia?
Sim: 72%
média europeia: 70%
País mais concordante: Itália (83%).
8. Concorda com um Ministro dos Negócios estrangeiros europeu?
Sim: 43%
média europeia: 54%
9. Concorda com um Presidente do Conselho Europeu único?
Sim: 58%
média europeia: 58%
10. É indispensável que todos os cidadãos da União se pronunciem, em referendo, sobre o projecto de Constituição Europeia:
Portugal: 43% (em Junho eram 33%)
média Europeia: 45%
Nota: % de repostas é indispensável/essencial (não apenas "desejável")
11. Na sua opinião, o Projecto deveria ser:
Aprovado tal como está: 20%
Parcialmente modificado: 36%
Radicalmente modificado: 6%
Rejeitado, mantendo-se os actuais Tratados: 16%
NS/NR: 23%
médias europeias: 10/48/8/13/20.
Conclusões:
"First of all, concerning the knowledge of the Convention, results have shown us that a significant drop in the notoriety of the Convention has occurred among the countries of the European Union, while among the Adherent countries, this notoriety has slightly risen. Furthermore, a vast majority of European citizens still cannot indicate the correct type of text the Convention has elaborated."
"Finally, concerning the adoption of the final draft Constitution, results for this second wave show that the holding of a referendum has become more essential to citizens of the EU countries than to those of the Adherent countries. As to the way the draft constitutional treaty should now be further handled, results continue to show that a relative majority of the general public wishes to see the text partially modified".
A conclusão mais interessante é a última:
"However, many obstacles lay ahead. The Intergovernmental conference must first succeed in reaching an agreement on a final text, which will suit the many demands made by individual Member States. Furthermore, as specified in the draft Constitution itself, the adoption of a final European Constitution is only possible with unilateral agreement of all 25 Member States of the future European Union".
E se esta exigência unânime não estivesse "specified in the draft Constitution itself"?
Parecem querer dizer-nos que a Convenção teve o cuidado de reservar aos Estados esta prerrogativa (ou então que fez mal em a prever), como se fosse do "Projecto" que resulta a obrigatoriedade de ratificação unilateral e unânime....
Respostas dos inquiridos portugueses e média dos 15 Estados-membros actuais:
1.Que tipo de texto elaborou a Convenção Europeia?
34% dos portugueses respondeu correctamente (um projecto de tratado costitucional). A média europeia é de 29%.
2. A Convenção elabourou um projecto de tratado constitucional. Pretende lê-lo?
Sim: 55%
média europeia: 48%.
3. O documento final da Convenção tornar-se-á automaticamente a Constituição Europeia?
Sim: 32% (média europeia: 51%...).
Nota: nesta pergunta, os portugueses são, de entre os cidadãos dos actuais estados-membros, os que menos responderam "sim".
4. O documento final da Convenção será sujeito a votação nos parlamentos nacionais?
Sim: 60%
média europeia: 66%
5. O documento final será submetido a referendo em cada um dos Estados-Membros?
Não: 31%
média europeia (de "nãos"): 43%
6. Grau de satisfação com os resultados da Convenção:
% de respostas "muito satisfeito": 27%
média europeia: 29%
País mais satisfeito: Bélgica (38%)
7. Concorda com uma Constituição para a União Europeia?
Sim: 72%
média europeia: 70%
País mais concordante: Itália (83%).
8. Concorda com um Ministro dos Negócios estrangeiros europeu?
Sim: 43%
média europeia: 54%
9. Concorda com um Presidente do Conselho Europeu único?
Sim: 58%
média europeia: 58%
10. É indispensável que todos os cidadãos da União se pronunciem, em referendo, sobre o projecto de Constituição Europeia:
Portugal: 43% (em Junho eram 33%)
média Europeia: 45%
Nota: % de repostas é indispensável/essencial (não apenas "desejável")
11. Na sua opinião, o Projecto deveria ser:
Aprovado tal como está: 20%
Parcialmente modificado: 36%
Radicalmente modificado: 6%
Rejeitado, mantendo-se os actuais Tratados: 16%
NS/NR: 23%
médias europeias: 10/48/8/13/20.
Conclusões:
"First of all, concerning the knowledge of the Convention, results have shown us that a significant drop in the notoriety of the Convention has occurred among the countries of the European Union, while among the Adherent countries, this notoriety has slightly risen. Furthermore, a vast majority of European citizens still cannot indicate the correct type of text the Convention has elaborated."
"Finally, concerning the adoption of the final draft Constitution, results for this second wave show that the holding of a referendum has become more essential to citizens of the EU countries than to those of the Adherent countries. As to the way the draft constitutional treaty should now be further handled, results continue to show that a relative majority of the general public wishes to see the text partially modified".
A conclusão mais interessante é a última:
"However, many obstacles lay ahead. The Intergovernmental conference must first succeed in reaching an agreement on a final text, which will suit the many demands made by individual Member States. Furthermore, as specified in the draft Constitution itself, the adoption of a final European Constitution is only possible with unilateral agreement of all 25 Member States of the future European Union".
E se esta exigência unânime não estivesse "specified in the draft Constitution itself"?
Parecem querer dizer-nos que a Convenção teve o cuidado de reservar aos Estados esta prerrogativa (ou então que fez mal em a prever), como se fosse do "Projecto" que resulta a obrigatoriedade de ratificação unilateral e unânime....
Caro Alberto,
Elefantíase
Quatro ligações a Espanha por linhas de alta velocidade! Um fartote! O investimento pagar-se-á? A exploração será rentável, ou pelo menos equilibrada? Detalhes irrisórios! Interessa sim que cada governo lance a obra faraónica que depois o perpetue na História. E não há forma de quebrarmos este ciclo dos elefantes brancos, esta incorrigível e ruinosa mania das grandezas. Oxalá eu me engane, mas palpita-me que isto vai ser mais um sorvedouro. Porque:
1. O investimento na infra-estrutura vai ser de monta. A linha do Norte terá de ser refeita em grande parte do percurso, depois de se terem já gasto alegremente mais de 400 milhões de contos.
2. A desregulamentação do transporte aéreo que em breve será uma realidade na UE, vai ter um enorme impacto na baixa das tarifas, tendência que será liderada pelas chamadas “low cost carriers”.
3. Empresas como a Ryannair, a Easy Jet ou a Virgin Express, que serão talvez as transportadoras aéreas que mais crescem na Europa, escalarão muito em breve os nossos aeroportos e com frequências crescentes.
4. Diga-se que a Easy Jet já voa para o Algarve, oferecendo o percurso Faro – Londres pela módica quantia de € 28,50 (é isso, menos de 6 contos!!!). Não custa portanto a crer que em breve pagaremos uma viagem a Madrid a um preço ainda inferior àquele.
5. O sucesso das “low cost carriers” será talvez a principal locomotiva do próximo “boom” da aviação comercial que já se anuncia e, em simultâneo, o grande travão à subida das tarifas.
6. O TGV ou qualquer comboio de alta velocidade, dificilmente conseguirão competir com o avião para viagens superiores a 300 kms. Ao contrário deste, o comboio exige elevados investimentos na via de circulação, única e finita e para a qual não existirão nunca operadores que a rendibilizem.
7. Por seu lado, o transporte aéreo dispõe de vias de circulação praticamente ilimitadas, tendo como constrangimento a capacidade dos aeroportos. Mas o redimensionamento destes implicará sempre investimentos menos onerosos e passíveis de ser rentabilizados.
8. Por outro lado, a exploração dificilmente se equilibrará, pois face aos custos de investimento, seja na via ou em material circulante, seria necessária uma frequência para a qual não haverá decerto procura.
9. Acresce a isto que, tratando-se de um investimento público, os custos finais duplicarão ou triplicarão os valores orçados, o que levará à prática de preços nada concorrenciais e que dificilmente serão competitivos face às tarifas aéreas.
O resultado já se vislumbra: preços subsidiados e à custa do cidadão de Bragança ou de Castelo Branco que nunca entrará no TGV. Quanto aos efeitos nas disparidades litoral / interior daí decorrentes, julgo que estamos conversados.
O aborto (do TGV) será a terapia mais adequada. Não se poderá referendá-lo?
1. O investimento na infra-estrutura vai ser de monta. A linha do Norte terá de ser refeita em grande parte do percurso, depois de se terem já gasto alegremente mais de 400 milhões de contos.
2. A desregulamentação do transporte aéreo que em breve será uma realidade na UE, vai ter um enorme impacto na baixa das tarifas, tendência que será liderada pelas chamadas “low cost carriers”.
3. Empresas como a Ryannair, a Easy Jet ou a Virgin Express, que serão talvez as transportadoras aéreas que mais crescem na Europa, escalarão muito em breve os nossos aeroportos e com frequências crescentes.
4. Diga-se que a Easy Jet já voa para o Algarve, oferecendo o percurso Faro – Londres pela módica quantia de € 28,50 (é isso, menos de 6 contos!!!). Não custa portanto a crer que em breve pagaremos uma viagem a Madrid a um preço ainda inferior àquele.
5. O sucesso das “low cost carriers” será talvez a principal locomotiva do próximo “boom” da aviação comercial que já se anuncia e, em simultâneo, o grande travão à subida das tarifas.
6. O TGV ou qualquer comboio de alta velocidade, dificilmente conseguirão competir com o avião para viagens superiores a 300 kms. Ao contrário deste, o comboio exige elevados investimentos na via de circulação, única e finita e para a qual não existirão nunca operadores que a rendibilizem.
7. Por seu lado, o transporte aéreo dispõe de vias de circulação praticamente ilimitadas, tendo como constrangimento a capacidade dos aeroportos. Mas o redimensionamento destes implicará sempre investimentos menos onerosos e passíveis de ser rentabilizados.
8. Por outro lado, a exploração dificilmente se equilibrará, pois face aos custos de investimento, seja na via ou em material circulante, seria necessária uma frequência para a qual não haverá decerto procura.
9. Acresce a isto que, tratando-se de um investimento público, os custos finais duplicarão ou triplicarão os valores orçados, o que levará à prática de preços nada concorrenciais e que dificilmente serão competitivos face às tarifas aéreas.
O resultado já se vislumbra: preços subsidiados e à custa do cidadão de Bragança ou de Castelo Branco que nunca entrará no TGV. Quanto aos efeitos nas disparidades litoral / interior daí decorrentes, julgo que estamos conversados.
O aborto (do TGV) será a terapia mais adequada. Não se poderá referendá-lo?
República das bananas (VIII)
Realmente a pesporrência e arrogância de Pinto da Costa não têm limites. Muito menos a sua insaciabilidade e “gratidão” dos dinheiros públicos que o financiam. Mas muito pior do que isso e porventura como causa disso, é o completo vergar de cerviz, a total falta de vergonha na cara que os “deputados de Sevilha” ostentam despudoradamente. O terem acedido ao convite do “papa” para um almoço e visita privada ao estádio, já foi algo de obsceno, depois da atitude daquele. O virem ao beija-mão na inauguração do estádio, representará uma atitude de completo desrespeito por si próprios e mais uma machadada na credibilidade da Instituição que eles integram e tinham por obrigação prestigiar.
Não estarão na festa o Presidente e o Primeiro Ministro, providencialmente “desviados” para a cimeira ibero-americana na Bolívia (seria indispensável irem ambos???...). Não fosse este evento, alguém duvida que também lá estariam com idêntica postura servil e acrítica?
Perfeitamente lírica a proposta de JPP ontem na SIC, sugerindo que o representante do Governo fizesse um discurso de desagravo. Mas quem ousaria tal neste País? E seria tão fácil!...
Não estarão na festa o Presidente e o Primeiro Ministro, providencialmente “desviados” para a cimeira ibero-americana na Bolívia (seria indispensável irem ambos???...). Não fosse este evento, alguém duvida que também lá estariam com idêntica postura servil e acrítica?
Perfeitamente lírica a proposta de JPP ontem na SIC, sugerindo que o representante do Governo fizesse um discurso de desagravo. Mas quem ousaria tal neste País? E seria tão fácil!...
Os Melhores da Semana (aditamento)
REVISTA DE BLOGUES XVI
Os Melhores da Semana
Melhor Texto: «Dormi na casa dos meus pais...», no Azimutes;
Melhor Conselho: «UMA QUESTÃO DE JUSTIÇA: Agora que já há um cego a comentar jogos de futebol, na rádio de Pinhal Novo, é tempo de pôr um mudo no lugar de Fernando Seara, no Dia Seguinte, da SIC-Notícias», no Mar Salgado;
Melhor Indignação: “Racismo”, no Bloguítica;
Melhor Comentário: empate entre «SOBE SOBE - São José Almeida tem a lata de colocar Álvaro Cunhal no topo da coluna "sobe e desce" do jornal Público, dizendo que o texto do ex-dirigente "Abre a possibilidade de um caminho novo ao PCP".Certamente o caminho da Coreia do Norte, Vietname, Laos, Cuba e China. É cada uma!», no Cidadão Livre, e “Cunhal”, no Flor de Obsessão;
Melhor Análise: “O Cinema e o amor dos tímidos perante o capitalismo tardio”, no Avatares do Desejo;
Melhor Viciado: Adufe;
Melhor Descoberta: “EURICO AUGUSTO CEBOLO”, no Cidadão Livre;
Melhor Posta: empate entre “FUTEBOL E GLÓRIA NACIONAL”, no Aviz, e “Notas Soltas de um Sábado de Novembro” (3), no Jaquinzinhos;
Melhor Blogue: Almocreve das Petas.
Melhor Texto: «Dormi na casa dos meus pais...», no Azimutes;
Melhor Conselho: «UMA QUESTÃO DE JUSTIÇA: Agora que já há um cego a comentar jogos de futebol, na rádio de Pinhal Novo, é tempo de pôr um mudo no lugar de Fernando Seara, no Dia Seguinte, da SIC-Notícias», no Mar Salgado;
Melhor Indignação: “Racismo”, no Bloguítica;
Melhor Comentário: empate entre «SOBE SOBE - São José Almeida tem a lata de colocar Álvaro Cunhal no topo da coluna "sobe e desce" do jornal Público, dizendo que o texto do ex-dirigente "Abre a possibilidade de um caminho novo ao PCP".Certamente o caminho da Coreia do Norte, Vietname, Laos, Cuba e China. É cada uma!», no Cidadão Livre, e “Cunhal”, no Flor de Obsessão;
Melhor Análise: “O Cinema e o amor dos tímidos perante o capitalismo tardio”, no Avatares do Desejo;
Melhor Viciado: Adufe;
Melhor Descoberta: “EURICO AUGUSTO CEBOLO”, no Cidadão Livre;
Melhor Posta: empate entre “FUTEBOL E GLÓRIA NACIONAL”, no Aviz, e “Notas Soltas de um Sábado de Novembro” (3), no Jaquinzinhos;
Melhor Blogue: Almocreve das Petas.
2003/11/09
COMENTÁRIOS AOS DIZERES DOS COMENTADORES
(sobre o I Congresso da Nova Democracia)
Embora respeitando a distância política dos outros dois Mata-Mouros, não posso deixar em claro as observações de Pacheco Pereira e Marcelo Rebelo de Sousa.
JPP – Reconhecendo o óbvio, i. é a legitimidade de um grupo de cidadãos tentar formar um partido político, tentou pegar no problema pelo lado aparentemente mais fácil: «não se percebe o que querem», «onde se situam», «qual o espaço» e deixando no ar uma imagem de grande confusão ideológica. É o ataque possível. Sempre que se tenta avançar com uma ideia nova, quem a não teve revela, normalmente, algumas dificuldades em percebê-la. É a clássica reacção à novidade, misto de espanto e aversão pela inovação na política. O que pretendia JPP? Continuar “agarrado” à lógica musguenta da divisão ideológica adquirida nos finais do sec. XVIII? Que um partido novo, no tempo em que estamos, pugnasse politicamente do mesmo modo que todos os outros partidos o têm feito desde há décadas? Que um partido novo se esgotasse num exercício mimético do estilo dos partidos idealizados nos anos 60 e 70? Porventura sim, seria esse o seu desejo. Por isso, não percebe. Mas vai acabar por entender, mais tarde.
A parte final da crítica foi de uma ferocidade tão descabida que fez perder a auréola de alguma seriedade conquistada no início. Expondo no pelourinho do prime time uma frase de Manuel Monteiro retirada do contexto, JPP perdeu a distância. Mal ancorado naquela frase, não conseguiu resistir à investida pelo aspecto pessoal. Fulanizou. Começou a injúria política no "demagogo" e foi por aí abaixo. Revelou simples intuitos pessoais. Terminou, sem brilho, com um desempenho em tudo enquadrável naquilo que pretendia imputar a Manuel Monteiro.
MRS – Foi muito suave. Confesso, assustou-me mais. Esteve muito mais atento. Mostrou que percebeu uma ou outra lacuna no discurso. A sua conclusão (logo no início) é que a Nova Democracia ainda é um enigma no que respeita à sua viabilidade. Mas quem se lembrar dos terríveis vaticínios feitos num certo Domingo de Abril, perceberá que, afinal, a «asneira», o «erro crasso», passou a estar ao alcance da redenção...
P.S. Realmente, JPP teve uma das suas piores actuações televisivas desde que estreou como comentador de serviço da Sic. Chamo a atenção para a desarticulada noção de “demagogo” que deu. Uma lástima. Equivocado nas raízes da expressão, deslocado na sua evolução, iludido no seu actual significado. Estive tentado a dar uma de Almocreve e explicar direitinho o significado cabal da expressão. Mas, depois, desisti. O fim-de-semana foi longo, ainda vou ter de dar os “prémios” e confio que JPP, na sua lendária biblioteca, tenha as fontes suficientes para detectar o seu desacerto.
Embora respeitando a distância política dos outros dois Mata-Mouros, não posso deixar em claro as observações de Pacheco Pereira e Marcelo Rebelo de Sousa.
JPP – Reconhecendo o óbvio, i. é a legitimidade de um grupo de cidadãos tentar formar um partido político, tentou pegar no problema pelo lado aparentemente mais fácil: «não se percebe o que querem», «onde se situam», «qual o espaço» e deixando no ar uma imagem de grande confusão ideológica. É o ataque possível. Sempre que se tenta avançar com uma ideia nova, quem a não teve revela, normalmente, algumas dificuldades em percebê-la. É a clássica reacção à novidade, misto de espanto e aversão pela inovação na política. O que pretendia JPP? Continuar “agarrado” à lógica musguenta da divisão ideológica adquirida nos finais do sec. XVIII? Que um partido novo, no tempo em que estamos, pugnasse politicamente do mesmo modo que todos os outros partidos o têm feito desde há décadas? Que um partido novo se esgotasse num exercício mimético do estilo dos partidos idealizados nos anos 60 e 70? Porventura sim, seria esse o seu desejo. Por isso, não percebe. Mas vai acabar por entender, mais tarde.
A parte final da crítica foi de uma ferocidade tão descabida que fez perder a auréola de alguma seriedade conquistada no início. Expondo no pelourinho do prime time uma frase de Manuel Monteiro retirada do contexto, JPP perdeu a distância. Mal ancorado naquela frase, não conseguiu resistir à investida pelo aspecto pessoal. Fulanizou. Começou a injúria política no "demagogo" e foi por aí abaixo. Revelou simples intuitos pessoais. Terminou, sem brilho, com um desempenho em tudo enquadrável naquilo que pretendia imputar a Manuel Monteiro.
MRS – Foi muito suave. Confesso, assustou-me mais. Esteve muito mais atento. Mostrou que percebeu uma ou outra lacuna no discurso. A sua conclusão (logo no início) é que a Nova Democracia ainda é um enigma no que respeita à sua viabilidade. Mas quem se lembrar dos terríveis vaticínios feitos num certo Domingo de Abril, perceberá que, afinal, a «asneira», o «erro crasso», passou a estar ao alcance da redenção...
P.S. Realmente, JPP teve uma das suas piores actuações televisivas desde que estreou como comentador de serviço da Sic. Chamo a atenção para a desarticulada noção de “demagogo” que deu. Uma lástima. Equivocado nas raízes da expressão, deslocado na sua evolução, iludido no seu actual significado. Estive tentado a dar uma de Almocreve e explicar direitinho o significado cabal da expressão. Mas, depois, desisti. O fim-de-semana foi longo, ainda vou ter de dar os “prémios” e confio que JPP, na sua lendária biblioteca, tenha as fontes suficientes para detectar o seu desacerto.
A frase do dia (de ontem)
And the oscar goes to Eduardo Ferro Rodrigues:
«se tivesse medo comprava um cão. Como é conhecido, tenho um cão que me acompanha permanentemente que me faz não ter medo (da falta de solidariedade) e de outras coisas mais» (aqui)
Está tudo explicado. A conduta de FR, nas últimas semanas, deveu-se exclusivamente ao medo que sentiu enquanto o seu cão, numa atitude pouco solidária com o dono, decidiu "dissidir". Agora que voltou, está tudo resolvido e o PS pode continuar a sua vida normal. "Venham eles, quantos são?"
«se tivesse medo comprava um cão. Como é conhecido, tenho um cão que me acompanha permanentemente que me faz não ter medo (da falta de solidariedade) e de outras coisas mais» (aqui)
Está tudo explicado. A conduta de FR, nas últimas semanas, deveu-se exclusivamente ao medo que sentiu enquanto o seu cão, numa atitude pouco solidária com o dono, decidiu "dissidir". Agora que voltou, está tudo resolvido e o PS pode continuar a sua vida normal. "Venham eles, quantos são?"
Ambientalistas
Continuando a saga das notícias incríveis, aqui fica outra, gentilmente enviada pelo Domingos (que ainda não tem blogue) e já comentada pelo Aviz:
"Hugo Tente, da Quercus, prevê que com o comboio de alta velocidade haverá mais gente a viajar e por isso mais poluição.
«As pessoas ficam com a noção de que é muito mais fácil, por exemplo, ir de Lisboa ao Porto. Em vez de fazerem uma viagem para outro local qualquer, se calhar muito mais curta, passam a fazer aquela», disse o ecologista". (aqui)
O que é que a pessoas vão a Lisboa fazer (já agora, porque não vão antes os Lisboetas ao Porto ou a Aveiro?...?) se deviam antes ir a outro lado qualquer?
"A Quercus defende ainda que para evitar esse possível aumento da poluição, sejam adoptadas medidas para dissuadir o uso do avião e também do automóvel."
Se eu fosse um "cabalista", diria que o Sr. Hugo Tenente tem alguma coisa a ver com isto.
"Hugo Tente, da Quercus, prevê que com o comboio de alta velocidade haverá mais gente a viajar e por isso mais poluição.
«As pessoas ficam com a noção de que é muito mais fácil, por exemplo, ir de Lisboa ao Porto. Em vez de fazerem uma viagem para outro local qualquer, se calhar muito mais curta, passam a fazer aquela», disse o ecologista". (aqui)
O que é que a pessoas vão a Lisboa fazer (já agora, porque não vão antes os Lisboetas ao Porto ou a Aveiro?...?) se deviam antes ir a outro lado qualquer?
"A Quercus defende ainda que para evitar esse possível aumento da poluição, sejam adoptadas medidas para dissuadir o uso do avião e também do automóvel."
Se eu fosse um "cabalista", diria que o Sr. Hugo Tenente tem alguma coisa a ver com isto.
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